andam
Esta carta foi enviada para instituições que têm em seus acervos um ou mais mantos Tupinambá e seus ancestrais que foram extraviados para a Europa a partir do século 17.
- Musée du Quai Branly – Jacques Chirac
- Musées royaux d’Art et d’Histoire
- Museo di Antropologia ed Etnografia / Sistema Museale di Ateneo
- Museum der Kulturen Basel
- National Museum of Denmark
- Pinacoteca Ambrosiana
O manto é um ser que conecta a comunidade Tupinambá ao mundo dos encantados num sentido mais amplo, atuando como um diplomata Tupinambá entre os mundos físico e metafísico. A artista realizou pesquisas e práticas com sua comunidade para que pudesse reapresentá-lo de acordo com o tempo presente e a realidade Tupinambá. Nasceu então o Assojaba, o manto que, além de fazer a diplomacia, conversa com os onze outros mantos que estão espalhados pela Europa (Bélgica, Dinamarca, França, Itália e Suíça), busca acesso aos seus pares que foram levados para longe do território Tupinambá (a ibirapema, por exemplo), e cria conexões com arquivos, documentos e memórias ancestrais em busca da localização de dois mantos que, até o momento, não se tem conhecimento de seus paradeiros.